Cotidiano

Serviços e agropecuária seguram contratações

Cascavel – Não fossem os setores de serviços e da agropecuária, os seis maiores municípios da região oeste do Paraná teriam fechado o mês passado com redução expressiva na geração formal de empregos.

Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego divulgados nesta semana, em maio a indústria demitiu mais do que contratou e, no saldo, considerando os municípios de Assis Chateaubriand, Cascavel, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon, Medianeira e Toledo, o setor fechou 55 postos formais de trabalho.

Os serviços de utilidade pública também registraram retração com fechamento de cinco postos com carteira assinada.

Já a construção civil, que espera uma onda de desligamentos por conta da crise, criou 264 postos de trabalho e o comércio efetivou 196 trabalhadores com carteira assinada.

A administração pública eliminou 30 postos de trabalho no mês passado e a extração mineral criou quatro novas oportunidades formais.

Na soma, o oeste registrou no quinto mês do ano 782 novas vagas formais, saldo muito parecido com o registrado em maio de 2017, quando houve 734 novas contratações.

No acumulado do ano a região gerou 5.482 postos formais de trabalho. No mesmo período do ano passado haviam sido 3.728, elevação agora, portanto, de 47%.

O município que mais contratou no mês passado foi Foz do Iguaçu, com 404 efetivações. Já no acumulado do ano o maior empregador foi Cascavel, com 2.419 oportunidades de emprego formal.

O setor que mais gerou contratações nos cinco primeiros meses do ano foi o de serviços, com 3.320, seguido pela indústria, com 1.402 efetivações. Já a administração pública foi a que mais deixou desempregados com o fechamento de 237 ocupações formais.