Quase metade das vítimas de acidentes de trânsito em Cascavel em 2018 tem de 20 a 34 anos, revelam dados do Corpo de Bombeiros, e traz um alerta para a Semana Nacional do Trânsito, que começou ontem. Já foram 1.111 vítimas de acidentes nessa faixa etária, 45% das 2.433 pessoas que precisaram ser atendidas pelos bombeiros neste ano vítimas de lesões causadas em acidentes no trânsito.
O total de vítimas é resultado de 1.910 acidentes registrados no período.
As vítimas do sexo masculino ainda são maiores: 894 foram homens (63,26%) e 1.539 mulheres (36,74%).
O número de acidentes é ligeiramente maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando houve 1.892 atendimentos.
Conforme os dados do Siate, 63,71% das vítimas tiveram ferimentos leves; 24,29% sofrerem ferimentos graves mas sem risco à vida e 3% ficaram entre a vida e a morte. Vinte e um deles morreram ainda no local do acidente, e, considerando as vítimas que faleceram no hospital, o total de mortes chega a 34 mortes neste ano.
A última morte registrada foi de uma mulher atropelada no Bairro Morumbi. O acidente aconteceu na noite de domingo. Romilda Francisco Nunes, de 47 anos, chegou a ser socorrida, mas faleceu no HU (Hospital Universitário) no fim da noite de segunda-feira. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal)
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Centro é líder
O Centro de Cascavel passou por diversas intervenções no trânsito por conta das obras do PDI (Plano de Desenvolvimento Integrado) ao longo das Avenidas Brasil, Barão do Rio Branco e Tancredo Neves. Mas, apesar de ser a região mais bem sinalizada, com muitos semáforos, é o Centro o líder absoluto das ocorrências de trânsito em Cascavel. Neste ano, 334 acidentes foram registrados na área central.
“Apesar das mudanças da região central, que sempre concentrou grande parte dos acidentes graves de trânsito, é preciso analisar que dos dez cruzamentos em que mais há registro de acidentes, oito têm semáforos e sinalização horizontal, e todos têm algum tipo de sinalização. Não há como pôr um agente em cada esquina, e por isso a necessidade de as pessoas entenderem que o trânsito é para compartilhar espaço, e não uma disputa”, afirma o tenente Ademir Pereira Sampaio, diretor de Educação e Fiscalização de Trânsito da Cettrans (Companhia de Engenharia de Transporte e Trânsito de Cascavel).
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Tipos de acidente
Dos 1.910 acidentes registrados neste ano pelo Corpo de Bombeiros, 1.128 foram colisões, a maior parte envolvendo motocicletas. A queda de veículo vem em segundo lugar, com 442 ocorrências, seguida de atropelamento, com 180 registrados no ano.
Reportagem: Tatiane Bertolino
Fotos: Aílton Santos
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Mulher atropelada na noite de domingo é a 34ª vítima do trânsito de Cascavel neste ano
