O presidente da Acic (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), Edson Vasconcelos, lamenta a posição do governo do Paraná. Segundo ele, o Paraná precisa urgente isentar a taxa. O fim desse imposto vai dar ânimo para aqueles que priorizam a autogestão, influenciando nos indicadores de crescimento do Estado. “O mundo está barateando sua matriz energética e boa parte substituiu as termelétricas por modelos de geração de energia limpa como solar e eólica”, citou Vasconcelos.
Ele considera importante o papel desenvolvido pelas usinas hidrelétricas, mas o Brasil tem potencial para explorar outros nichos de geração de energia. “A cobrança do imposto trava a autogestão de energia no Paraná e é uma medida de isenção que precisa ser tomada em caráter urgente”.
O presidente da Acic não vê a energia solar como ameaça à exploração de energia pelas hidrelétricas. Ele citou como bom exemplo dessa mudança de cenário no Estado o projeto feito em parceria entre a Itaipu e a Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná), voltado à fabricação de placas fotovoltaicas utilizadas na captação dos raios solares. “O acordo envolverá Brasil e Paraguai e trará para a região um novo cenário na geração de energia”. Isso porque, segundo ele, teremos mais próximos componentes de energia para instalação, gerando facilidade no acesso e melhor custo-benefício.
A Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná) baixou a conta de luz mensal de R$ 2 mil para R$ 200.
