Variedades

Orquestra Sinfônica do Paraná abre temporada

Concerto da OSP será no domingo às 10h30, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto

A Orquestra Sinfônica do Paraná, sob regência do maestro titular Stefan Geiger, fará a primeira apresentação de 2018, no Guairão. O concerto da OSP será no domingo, dia 25, às 10h30, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto. A entrada é R$30,00 (trinta reais).

No programa estão Peter Grimes: Quatro interlúdios marítimos, op. 33ª (Benjamin Britten), Concerto para violoncelo e orquestra em mi menor, op.85 (Edward Elgar) violoncelo solo: Tanja Tetzlaff, Variações sobre um tema original “Enigma”.

Serviço
Concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná – Duração 1h30
Quando: 25 de fevereiro, às 10h30
Onde: Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Guairão
Regência: maestro titular da OSP Stefan Geiger
Violoncelo solo: Tanja Tetzlaff
Classificação: maiores de 7 anos
Quanto: R$ 30,00

Autores e obras

Edward Benjamin Britten – Barão de Aldeburgh – (1913-1976)
Além de compositor era um maestro e pianista inglês. Figura central da música clássica britânica do século 20, com obras variadas, incluindo ópera, peças vocais, orquestrais e de câmara. As obras mais conhecidas dele são: ópera Peter Grimes (1945); o Réquiem da Guerra (1962); e o show The Young Person’s Guide to the Orchestra (1945).

Peter Grimes: Quatro interlúdios marítimos, op. 33ª
É uma ópera com libreto adaptado por Montagu Slater do poema narrativo, “Peter Grimes”, de George Crabbe. A ambientação é uma aldeia fictícia na costa leste da Inglaterra, semelhante à Aldeburgh, cidade onde o compositor morava com o marido. A estreia desta peça foi no Sadler Wells em Londres em 7 de junho de 1945, regida por Reginald Goodall.

Sir Edward William Elgar (1857-1934)
Consagrado compositor inglês, cujas obras entraram no repertório de concertos clássicos britânicos e internacionais. Entre as composições mais conhecidas estão: obras orquestrais, incluindo as Variações Enigma, Pompa e Circunstância, os concertos para violino e violoncelo, além de duas sinfonias. Também compôs obras de câmera e corais, incluindo The Dream of Gerontius, embora seja considerado um compositor tipicamente inglês, a maior parte de suas influências musicais vinha da Europa continental.

Concerto para violoncelo e orquestra em mi menor, op. 85
Foi a última grande obra composta por Elgar, em 1919, que, afetado pelo período pós-guerra, imprime neste concerto tons de melancolia. A estreia foi considerada uma catástrofe, pois os músicos não tiveram tempo sufuciente de ensaio, além do estilo totalmente diverso do concerto para violino, muito mais melodioso e lírico. Quatro décadas mais tarde, passou a ser peça corrente em salas de concerto do mundo todo, além de trilha do filme Hilary e Jackie.

Variações sobre um tema original “Enigma”
Ao final de um dia lecionando de 1898, Elgar começou a improvisar ao piano uma melodia que chamou a atenção da esposa. Ela pediu que ele repetisse a peça, que chamou de “Enigma”, foi quando ele começou a repetir o tema várias vezes, cada vez imitando o estilo de algum amigo próximo do casal. Depois orquestrou as 14 canções, transformando-as na peça “Variações Enigma”, estreado em 1899, sob-regência de Hans Richter.

Stefan Geiger: Maestro titular
Stefan Geiger recebeu formação musical em Colonia, Trossingen, Bremen, Paris e Philadelphia. Foi bolsista da “Studienstiftung des deutschen Volkes” e ganhou prêmios em diferentes concursos internacionais. A atenção do maestro está tanto para a interpretação do repertório básico de sinfonia como pela busca do novo: Geiger é um dos fundadores e presidente do Júri do “German Music Award”, concurso em cooperação com a Rádio Bremen que, a cada dois anos, oferece um fórum para jovens que compõem músicas para videogames. 

Entre os trabalhos que realizou junto à orquestra paranaense estão diversos concertos apresentados desde 2012, incluindo os concertos, tocados ao vivo, com projeção dos filmes: “As Aventuras do Príncipe Achmed (As Die Abenteuer des Prinzen Achmed)”, de Lotte Reiniger, trilha sonora de Wolfgang Zeller; “Metropolis”, de Fritz Lang, trilha sonora de Gottfried Hupertz; “Marinheiro de encomenda (Steamboat Bill Junior)”, de Buster Keaton, trilha sonora de Timothy Brock.

Tanja Tetzlaff : Violoncelo solo
A violoncelista Tanja Tetzlaff realiza um extenso repertório, incluindo o solo básico e a literatura de música de câmara, e importantes composições dos séculos XX e XX. Uma gravação de concertos de violão de Wolfgang Rihm e Ernst Toch foi lançada pela NEOS.

A música de câmara também desempenha um papel importante na carreira de Tanja, com aparições regulares ao lado de Lars Vogt, Leif Ove Andsnes, Alexander Lonquich, Antje Weithaas, Florian Donderer, Baiba e Lauma Skride e seu irmão Christian Tetzlaff, incluindo nos festivais de Heidelberg, Heimbach, Bergen e Edimburgo.

Em 1994 Tanja fundou o Tetzlaff Quartett, com Christian Tetzlaff, Elisabeth Kufferath e Hanna Weinmeister. Tanja estudou com Bernhard Gmelin em Hamburgo e Heinrich Schiff no Mozarteum em Salzburgo e toca um violoncelo por Giovanni Baptista Guadagnini a partir de 1776.

A Orquestra Sinfônica do Paraná é mantida pelo Centro Cultural Teatro Guaíra e pelo Serviço Social Autônomo Palco Paraná, e conta ainda com patrocínios (Lei Rouanet) das empresas: BRDE, Elejor e Huhtamaki.