Cotidiano

Macas retidas

Por conta da superlotação do HU (Hospital Universitário) de Cascavel, o sistema de urgência médica da região segue com dificuldades. Segundo o Consamu (Consórcio Intermunicipal Samu Oeste), é alta a demanda nas portas de urgência, enquanto diversos acidentes com vítimas em toda a região ocorrendo a todo momento e ontem, novamente, as UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) ficaram sem macas, e foram obrigadas a reter o equipamento das viaturas.

De acordo com o Consamu, à tarde oito pessoas estavam internadas na sala de emergência do HU, onde cabem apenas cinco pessoas. O HU negou a informação e disse que não atuava além da capacidade. Contudo, a direção não autorizou a presença da reportagem no local, mas um paciente enviou imagens mostrando pacientes no corredor do hospital, na tarde de ontem, em frente ao Pronto-Socorro. “Há vários casos ortopédicos e outros casos clínicos com necessidade de UTI [Unidade de Terapia Intensiva] nas UPAs aguardando espaço nos hospitais. A situação é reincidente e em alguns períodos fica mais grave, como nos últimos dias. É preciso uma solução definitiva”, pede o diretor-técnico do Consamu Cascavel, Rodrigo Nicácio.

No início da semana, o HU disse estar superlotado e houve problemas nas UPAs de Cascavel. O cenário não mudou, de acordo com o consórcio, responsável pela regulação dos pacientes.

Tanto que na tarde de ontem um paciente que precisava de encaminhamento ao hospital porque ficou inconsciente após um acidente de trabalho teve de ser levado para a UPA por falta de vaga. “O Hospital Universitário do Oeste do Paraná está buscando soluções possíveis para resolver e estabilizar os atendimentos na ortopedia. Em reunião com a 10ª Regional de Saúde foram discutidas medidas que agilizem o fluxo de atendimentos”, resumiu, em nota, a assessoria do HU.

Acidente de trabalho

 

Na tarde de ontem, um homem trabalhava no Núcleo Industrial às margens da BR-467, saída para Toledo, em Cascavel, quando uma tora de madeira atingiu-lhe a cabeça. O jovem ficou inconsciente e foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

Ele teve convulsão. O quadro foi considerado de ferimentos moderados pelos bombeiros. O trabalhador foi levado a uma UPA porque não havia vaga nos hospitais conveniados ao SUS.