Capanema – Os cinco municípios participantes do projeto de criação do Hospital Público Regional de Fronteira de pequeno porte, via Consórcio Intermunicipal, já realizaram as audiências públicas para debater o estudo de viabilidade realizado pelo Sebrae. Todos os participantes aprovaram por unanimidade a continuidade dos estudos e do andamento do projeto. A próxima etapa é definir o local e garantir recursos para a construção. Fazem parte do projeto os municípios de Capanema, Realeza, Planalto, Pérola do Oeste e Bela Vista da Caroba.
De acordo com o estudo apresentado pelo consultor do Sebrae Tarcísio Reinehr, tecnicamente o local mais centralizado é o trevo da PR-281, em São Valério (Município de Planalto). Nesse caso, a distância maior a ser percorrida para acessar o Hospital seria de Capanema – 18 quilômetros – e a menor seria Pérola do Oeste – 12 quilômetros. Atualmente os atendimentos são realizados em sua maioria em Francisco Beltrão e Curitiba. Alguns, em menor quantidade, são encaminhados para Cascavel e Pato Branco.
A distância, além de gerar alto custo aos municípios com transporte, alimentação e pensão, causa sofrimento aos enfermos que têm que se deslocar até 600 quilômetros para serem atendidos em Curitiba, por exemplo.
Dados apresentados pela Secretaria de Saúde do Município mostram que apenas em 2016 o Município de Planalto, por exemplo, gastou R$ 495,4 mil com transporte e hospedagem de pacientes, sendo R$ 97,8 mil com passagens, R$ 98,9 mil com pensão, R$ 81,1 mil com diárias de motoristas e R$ 217,5 com combustível.
Já o Município de Capanema, conforme dados da prefeitura, gastou R$ 719,7 mil com transporte e hospedagem de pacientes, sendo R$ 193,8 mil com passagens, R$ 110,9 mil com pensão, R$ 96,6 mil com diárias e R$ 318,3 mil com combustível.
