Policial

Gaeco cumpre 12 mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpre na manhã desta segunda-feira, 10 de dezembro, 12 mandados de prisão temporária e 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo órgão especial do Tribunal de Justiça do Paraná. A ação faz parte da Operação Mustela, que investiga agentes públicos e médicos, em organização criminosa que cobrava indevidamente de pacientes para furar a fila do Sistema Único de Saúde.

As prisões temporárias foram determinadas contra dois médicos, assessores, secretárias e intermediadores, um deles vereador em Bandeirantes. Os mandados de busca são cumpridos em dez cidades (Curitiba, Campo Largo, Marechal Cândido Rondon, Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Telêmaco Borba, Bandeirantes, Campo Magro, Colombo e Siqueira Campos), atingindo o gabinete de um deputado estadual na Assembleia Legislativa, o diretório de um partido político, hospital e clínicas.

As investigações foram iniciadas há cerca de 18 meses na Promotoria de Justiça de Campo Largo.

Leia a nota emitida pelo deputado estadual Ademir Bier, sobre o possível envolvimento no caso: 

Nota de esclarecimento

O deputado estadual Ademir Bier aguarda para ter acesso à investigação para emitir uma resposta definitiva ao caso.

Contudo, desde já, é importante deixar claro para a opinião pública que refuta veementemente o seu envolvimento em qualquer ilícito.

Sobre o caso, sabe-se apenas que um assessor comissionado, conhecido como “Paulinho”, vinculado ao gabinete do deputado, foi preso na manhã de hoje (10) pelo Gaeco, em razão de por ele ter tido efetivado supostos atendimentos e encaminhamentos de pacientes oriundos do interior, na área da saúde.

Ademir Bier não tem razões para desconfiar da pessoa em questão e acredita que o assessor não está envolvido em atos irregulares.

Porém, caso confirme a participação do referido assessor em ilícitos, reitera que este servidor não agiu com anuência e autorização do deputado, devendo, neste último caso, responder por seus atos.

Por fim, manifesta seu profundo respeito e admiração pelo trabalho do Ministério Público e do Poder Judiciário, acreditando na apuração com responsabilidade do caso.

O deputado reitera seu compromisso com seus eleitores e amigos e afirma, com contundência, a regularidade, integridade e honestidade de todos os atos praticados na condição de deputado estadual, ressaltando que toda a atuação em cinco mandatos foi respaldada pela legalidade, honestidade, probidade e moralidade administrativa.

Ademir Bier – deputado estadual

Clique aqui e ouça a entrevista coletiva sobre a Operação Mustela na íntegra. 

*Texto editado às 17h49