Cotidiano

Foz incentiva moradores a produzir hortas mandalas

Foz do Iguaçu – Equipes da Secretaria de Agricultura, de Meio Ambiente, da Educação Ambiental e da comunidade do Porto Meira estarão envolvidas hoje na criação de um projeto que faz parte da programação do Encontros e Caminhos da Itaipu Binacional. Trata-se da Horta Mandala, que incentiva o desenvolvimento do plantio de mudas como plantas medicinais, hortaliças, legumes, frutas, cereais, ervais aromáticas e flores em formato de mandala, facilitando o manejo, a irrigação e a colheita.

Segundo especialistas, diversidade de plantas atraem diversidades de insetos que polinizam e se autocontrolam. A intenção é incentivar que os moradores produzam hortas mandalas em suas residências, mesmo que em pequenos espaços, para garantir a produção de alimentos orgânicos, podendo gerar trabalho e renda.

A ideia é manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais por meio de um trabalho harmonizado com a natureza, podendo ser cultivada com poucos recursos.

Em Foz do Iguaçu o projeto será iniciado em uma área da paróquia do Porto Meira e contará com a participação de várias pessoas da comunidade local. Está prevista a participação de cerca de 40 moradores do bairro, convidados pelo Padre Sérgio, responsável pela paróquia, a acompanhar e desenvolver a ação de sustentabilidade.

Oficina

Um técnico de São Miguel do Iguaçu irá conduzir, durante este sábado, uma oficina especial para os participantes para explicar sobre a horta mandala. A Secretaria de Agricultura disponibiliza mudas e sementes que serão plantadas na horta. O projeto também receberá o título de “horta comunitária”, ficando sob a responsabilidade dos moradores do bairro e da paróquia do Porto Meira dar sequência ao projeto e manutenção aos alimentos cultivados.

“Essa parceria que estamos realizando de prefeitura, Itaipu, Fundação Nossa Lar, Afa e um grupo de estudantes da Unila vem para fortalecer os laços comunitários, visando à produção de alimentos orgânicos e que também possam ser cultivados próprio quintal das pessoas, incentivando o plantio de temperos e alimentos sem veneno e cuidado da terra”, disse o Padre Sergio Bertotti, da Paróquia Espírito Santo e Nossa Senhora Aparecida.