Cotidiano

Cão comunitário

Ele conquistou o carinho dos moradores da Rua Joaquim Nabuco no Parque São Paulo em Cascavel e hoje é privilegiado por ter mais que um dono.

Chamado pela maioria como Pelé, também atende por negão, mas o nome que mais o representa é cão comunitário.

Em dias de sol e calor ele aproveita os gramados para ficar mais à vontade e dormir ao ar livre, mas à noite tem lugar confortável garantido.

A casinha de madeira foi adquirida com apoio da ONG Sou Amigo e todas as refeições são mantidas pelos moradores da rua.

“Ele foi abandonado por donos de uma empresa aqui do bairro e ficava pelas ruas. Era magro e maltratado e por isso, nos sensibilizamos em resgatá-lo”, conta Rosineide Kowal Ribeiro, responsável pela iniciativa.

Cuidados

O mesmo cuidado que ela tem com cinco animaizinhos de estimação em casa: três gatos e dois cachorros é dedicado ao cão comunitário.

“É um cão bem dócil, quando meu esposo chega em casa ele corre e se diverte. Todos os vizinhos colaboram para levar ração e trocar a água”, lembra Rosineide.

A vizinha dela, Sirlei da Silva Nunes, também tem o cão como animal de estimação. “A gente acaba criando vínculo e todo mundo gosta dele”, diz ela ao destacar uma missão à parte do cão comunitário, “ele é o vigilante da nossa rua”.