Santa Helena – A safra de mel 2018/19 está se aproximando. Na região oeste do Paraná, o período começa em outubro de 2018 e se estende até fevereiro de 2019, seguido pela safrinha, de março a maio. Alguns manejos são necessário para o sucesso na produção, em quantidade e qualidade, que é o fator mais importante se tratando de um alimento, segundo o técnico da Biolabore (Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná), Tadeu Roque de Cristo Junior.
O período que antecede a safra, aproximadamente 60 dias antes da principal florada, corresponde a 50% de todo o processo produtivo, que são manejos como revisão das colmeias, fornecimento de alimento energético e proteico. “Esses fatores irão garantir uma boa safra, somados aos outros 50%, que dependem de florações abundantes e do clima que deve ser seco e sem chuvas durante as floradas”, observa o técnico.
O processo de colheita é a primeira fase crítica para se garantir a qualidade e a manutenção das características originais do mel, sendo importante aplicar os princípios higiênicos e sanitários na condução do processo produtivo, desde o campo até a extração e envio do produto para beneficiamento. “Todos os procedimentos utilizados devem ser descritos e registrados em caderno de campo”, destaca Cristo Junior. Com a aplicação das Boas Práticas Apícolas (BPA), o apicultor assegura a qualidade do mel que entrega e permite a rastreabilidade.
Segundo Tadeu Roque de Cristo Junior, as expectativas são boas para a safra que se inicia devido ao aumento considerável de colmeias na região e da crescente profissionalização dos apicultores através da assistência técnica continuada e gratuita fornecida pela Biolabore, através do Projeto de Agricultura Orgânica na Bacia do Paraná 3 da Itaipu Binacional.
