Agronegócio

A agricultura altamente motorizada do oeste

A maior produtora de grãos do Paraná, com uma produção anual que beira 10 milhões de toneladas, não alcança esse título por acaso. Isso pode ser considerado resultado da modernização e profissionalização do campo.

A desburocratização, a facilidade de acesso ao crédito rural para investimentos e as taxas de juros mais convidativas têm estimulado o elevado índice de mecanização e motorização das propriedades.

Não por acaso, o setor tem se tornado referência e as máquinas estão fazendo o papel do homem na roça.

Os dados do Censo Agropecuário divulgados há poucos dias revelam uma região com alto poder competitivo quando o assunto são máquinas e implementos agrícolas.

Por aqui se concentra, segundo relatório do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), uma em cada cinco máquinas no campo, ou seja, 20% de toda frota rural está na região.

São quase 40 mil delas, entre tratores, semeadeiras, colheitadeiras e adubadeiras.

Proporcionalmente, a maioria dos itens encontrados no campo pelos pesquisadores do IBGE na região foram os tratores. São quase 20 mil deles, seguidos pelas semeadeiras que somam quase 12 mil nos 50 municípios da região, das colheitadeiras beirando as cinco mil unidades e as adubadeiras na casa das 3 mil delas.

O município com maior número de máquinas e implementos na região e em todo o Paraná é Toledo, com 3.419 desses veículos e equipamentos. Esse é um dos motivos de por que o Município ter o maior VBP (Valor Bruto da Produção) Agropecuária do Estado, com mais de R$ 2 bilhões alcançados em 2017.

Em seguida, tanto no ranking regional quanto estadual, vêm Cascavel com 3.247 desses veículos, Marechal Rondon, terceiro no oeste e nono no ranking estadual com 2.223 modelos, e Assis Chateaubriand, quarto na região e décimo no Estado, com 2.156.

Assim, das dez cidades com maior número de máquinas e implementos agrícolas no Paraná, quatro são do oeste.