Cotidiano

Panqueca, quibe e risoto parecem agredir ao paladar refinado dos presos da PEC

Em meio a uma crise nacional no sistema prisional em especial no paraná, onde diversos agentes foram vítimas de atentados proporcionados pelo crime organizado, presos, insatisfeitos reclamam as autoridades sobre aquilo que eles julgam ser desumano.

Uma carta foi apreendida pelos agentes penitenciários da PEC – penitenciária estadual de Cascavel, antes mesmo de ela chegar ao destinatário final, onde os presos reclamam da hospedagem no presídio. A carta intitulada de “Projeto de Alimentação” traz um assunto que tem tirado o sono dos detentos, seja ele: o fato de que estes estão recebendo somente 5 misturas diferentes por semana e ainda alegam que o correto seria o Estado fornecer 14 diferentes formas de refeição.

Os presos ainda reclamam da forma como a comida é preparada (como se fosse possível um restaurante agradar o paladar de cerca de 1000 presos), com pouco sal e feijão com pouco caldo, e pedem ainda à empresa responsável pela alimentação “tempero e mais capricho, pois do jeito que vem não dá”, e ainda a possiblidade de “abrir um diálogo com o responsável do restaurante”. Para os presos receber misturas como panquecas, quibe e risoto, entre outras misturas, mesmo que de forma diversificada não condiz com o que o Estado é obrigado a fazer pelos seus presos, e estes classificam está atitude estatal como desumana.

Ainda na carta os internos pedem o apoio de todos os presos da unidade prisional e ameaçam devolver a alimentação caso está não venha saborosa ou caso repitam a mistura durante a semana. E finalizam a carta informando a data para início do projeto: dia 22/05/2017.

Seria cômico se não fosse verdade, mas esse é o comportamento e o perfil dos presidiários afirma um agente penitenciário. “Eles matam, estupram e roubam e quando estão na prisão reclamam do tratamento desumano (comer somente 5 misturas diferentes num intervalo de 7 dias, onde deveriam comer 14 pratos diferentes) ressalta o agente que indignado finaliza a entrevista com a seguinte pergunta: Para quem e por quais motivos deveriam reclamar os trabalhadores deste país?"