Rio de Janeiro – A segunda matéria da série que o jornal O Paraná traz sobre a preparação da Cidade Maravilhosa para os Jogos Olímpicos Rio 2016 apresenta neste domingo aquilo que o secretario estadual de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro, Marco Antônio Cabral, chamou no 4º Enecob (Encontro Nacional de Editores, Colunistas e Blogueiros) de a Olimpíada do carioca, que trata do legado social que o evento deixará no Estado.
Ao contrário da Prefeitura do Rio, que tem um olhar global sobre a Olimpíada e o impacto que o evento vai deixar na cidade, a secretaria estadual tem um olhar voltado para todo o Estado, principalmente para o legado social para que o interior, as comunidades pacificadas e carentes e a região metropolitana também possam participar do pós-Jogos, explica Cabral.
Para isso, o filho do ex-governador do Estado conta basicamente com a Lei de Incentivo ao Esporte e verbas oriundas da Loterj (loteria estadual) e de PPPs (parcerias-público-privadas). Assim conseguimos atuar nas comunidades e nas escolas estaduais, além de trazer grandes eventos para o Rio. Os prefeitos das pequenas cidades enfrentam dificuldades, mas não esmorecem. Por exemplo: em Porciúncula, Areal e Aperibé, cidades que às vezes nem o próprio carioca conhece, é de suma importância que o Estado leve o esporte para lá e esteja atento para que a Olimpíada não seja importante apenas para a capital, continua Cabral.
De acordo com ele, as PPPs estão presentes em projetos sociais ligados ao esporte nos quais sua pasta obteve êxito. A decretação do estado de calamidade pública devido à crise, na sexta-feira, confirma a necessidade de parcerias para o poder público conseguir cumprir suas obrigações.
