Política

Novo comando?

Novo comando?

Ninguém confirma, mas também não desmente. O fato é que o deputado estadual Moacir Micheletto tem sido apontado com futuro “possível” presidente da Alep (Assembleia Legislativa do Paraná). Depois das polêmicas em torno de Ademar Traiano com os fatos ‘vazados’ por conta do imbróglio do presidente da Casa com o estreante deputado Renato Freitas (PT), a saída de Traiano é tida como certa e Micheletto tem prestígio e força para passar da 1ª-vice para a presidência do legislativo estadual?

 

Em queda

No balanço de fim de ano, tradicional em todos os cantos do mundo, o presidente Lula está com uma dor de cabeça a mais. Além das dificuldades que implicam em “altas barganhas” com o Congresso Nacional, o presidente petista, que se orgulha do comunismo, está vendo sua popularidade cair. De janeiro a dezembro, segundo levantamento revelado pelo Poder 360, as taxas de avaliação positiva do presidente ou do governo caíram ou se mantiveram estáveis, com variações ruins para o Planalto na margem de erro. Já os percentuais negativos tiveram movimento contrário, com sinalização de subida.

 

Conta dos 7

Foram comprados resultados de sete empresas diferentes (PoderData, Datafolha, Ipec, Quaest, CNT/MDA, Paraná Pesquisas e Atlas Intel) considerando a 1ª e a última pesquisa realizada em 2023. A maior diferença na taxa positiva foi registrada pelo PoderData: o trabalho do presidente era avaliado como “bom” ou “ótimo” por 43% dos eleitores em janeiro e caiu para 32% em dezembro. Apesar disso, a avaliação “ruim” ou “péssimo” não alterou no período.

 

Regular ou ruim

Segundo o levantamento, os eleitores migraram para a avaliação “regular” – considerada um pit stop antes de o eleitorado mudar definitivamente de opinião. A Quaest foi a empresa que registrou a maior diferença na avaliação negativa: 9 pontos percentuais de alta no período. No 1º levantamento, feito de 10 a 13 de fevereiro, 20% dos eleitores diziam ter uma percepção ruim ou péssima do governo Lula. Essa avaliação subiu para 29% no estudo divulgado em dezembro.

 

“Motoserra” I

Quem está em alta é o novo presidente argentino Jarvier Milei. Na terça-feira, Milei anunciou que não renovará contratos de funcionários públicos do país com menos de um ano de trabalho. A medida deve impactar cerca de 7 mil trabalhadores do Estado, admitidos após 1º de janeiro de 2023. A iniciativa faz parte do “Plano Motoserra”, pacote de ajustes fiscais anunciado no começo de dezembro que prevê cancelamento de licitações, desvalorização do peso e redução de subsídios.

 

“Motoserra” II

O novo decreto impede renovação de funcionários contratados há menos de um ano na administração central do Executivo e também em organizações descentralizadas do Estado, bem como empresas públicas e corporações público-privadas com maioria estatal. De acordo com a imprensa argentina, o governo afirma que manterá a possibilidade de renovação para trabalhadores com menos de um ano de contrato que preencham as cotas para pessoas trans e deficientes previstas em lei.

 

“Despreocupados”

Alguns políticos que ocupam cargos importantes de cidades relevantes do Oeste têm dado pouco importância para a imprensa local. Já despreocupados com a reeleição, nem eles, nem suas assessorias retornam os pedidos de entrevistas formulados pelos veículos de comunicação… Será “receio” de pautas que apertam um pouco mais o ‘calo’, ou será pura despreocupação (e também desrespeito) com o cidadão e o eleitor?